O Museu Vivo das Sementes Crioulas está localizado no bairro periférico do Sossego e faz parte do projeto do Ponto de Cultura Chalé Agroecológico, que já atua no município desde 2017.
Os desdobramentos para formalização do Museu Vivo das Sementes Crioulas começaram desde que os Agentes Culturais Jean Carlos Rocco e Mariluce Coelho se tornaram membros da Rede de Museologia Social do Estado do Rio de Janeiro (https://rededemuseologiasocialdorj.blogspot.com) no início do ano. A Rede de Museologia Social do Rio de Janeiro tem como objetivo promover a conexão e a troca de experiências entre comunidades populares, movimentos sociais e instituições que atuam no campo da memória , patrimônio e cultura. Surge com o intuito de potencializar a memória como fator de inclusão e transformação social, integrando as diversas iniciativas e narrativas históricas que compõem o Rio de Janeiro. Fonte: site remus/rj.
Para os integrantes da Rede, a “museologia social (...) está comprometida com a redução das injustiças e desigualdades sociais; com o combate aos preconceitos; com a melhoria da qualidade de vida coletiva; com o fortalecimento da dignidade e da coesão social; com a utilização do poder da memória, do patrimônio e do museu a favor das comunidades populares, dos povos indígenas e quilombolas, dos movimentos sociais, incluindo aí, o movimento LGBT, o MST e outros”. (CHAGAS e GOUVEIA, 2014, p.17).
"Acompanhamos os encontros mensais tanto presenciais quanto virtuais, para entender como é a construção deste processo de museologia social no Estado do Rio de Janeiro. As reuniões, bem como os encontros dialogam sobre diferentes assuntos: políticas públicas de cultura e de museus; formação colaborativa; realização e participação em oficinas, cursos, eventos, bem como fomento, institucionalização etc." Afirmam Jean Carlos Rocco e Mariluce Coelho, Agentes Culturais do Museu Vivo das Sementes Crioulas e do Ponto de Cultura Chalé Agroecológico.
8ª Encontro da REMUS/RJ no Ecomuseu de Barra Alegre - Duas Barras - Interior do RJ.
A proposta do Museu corrobora na preservação do saber e o fazer popular, histórias, memórias e vivências relacionadas a cultura alimentar dos povos e comunidades tradicionais. A formalização o Museu no município de Itaboraí aconteceu no dia 03 de outubro (Dia Nacional da Agroecologia), porém já é reconhecido como instituição pelo Sistema Estadual de Museus do Estado do Rio de Janeiro (SIM) desde agosto de 2024. O Museu Vivo das Sementes Crioulas tem contribuído com os processos museológicos no estado do Rio de Janeiro, junto com mais 199 instituições cadastradas no SIM.
Recentemente o Museu realizou uma recreação com alunos do Colégio Estadual Jovina do Amaral de Oliveira, localizado no bairro Pachecos, em comemoração a 18ª Primavera dos Museus, entre 23 a 29/09. A Primavera dos Museus é um evento cultural anual promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que ocorre no início da primavera, em setembro. Este evento foi criado com o objetivo de intensificar a relação entre os museus e a sociedade, promovendo a valorização do patrimônio cultural brasileiro. Durante a Primavera dos Museus, muitas atividades são organizadas por instituições museológicas em todo o país, atraindo um público diversificado e incentivando a participação comunitária. Fonte: https://visite.museus.gov.br/primavera-dos-museus/
Recreação com escolares do CE Jovina do Amaral de Oliveira.
Em comemoração aos 7 anos do Ponto de Cultura Chalé Agroecológico e também por sua certificação quanto museu social, o 9° encontro da REMUS-RJ está agendado para 19/10, onde a iniciativa cultural receberá grupos, instituições e processos que associam o seu fazer à museologia social. Também participam representantes de instituições e instâncias públicas da cultura e da museologia, como o Sistema Estadual de Museus (SIM-RJ/SECRJ) e o Curso de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), além de pesquisadores de diferentes áreas.
Card de divulgação do 9° encontro da REMUS-RJ no Ponto de Cultura Chalé Agroecológico.
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